Considerações a respeito do post “12 COISAS A MELHORAR NO SCRUM (sem tirar Sprints)”

Olá pessoas,

Precisou um Kanban Boy fazer um post inusitado na rede social dos “Heads da porra toda”, pra eu voltar a ocupar este espaço, que num passado não muito distante fui um frequentador mais assíduo. Sem brincadeira, quando me loguei no blog, duas aranhas (uma fumando cigarro e outra de Rayban) gritaram em uníssono: “porra, c tá vivo seu demônio?”

Pois é gente, sem mais delongas…

Um novo posicionamento, numa aposta digamos menos hostil, da Kanban University “em direção ao Scrum” foi um dos assuntos mais comentados no Kanban Global Summit 2022 — segundo os próprios Kanban Boys que lá estiveram. Este novo direcionamento, porém, vem a pretexto de uma pseudo, generosa e “gratuita” ajuda vinda da comunidade do Kanban que, num ato nobre (pra não dizer heróico), resolveu auxiliar a comunidade ágil e o Scrum a se livrar do engessamento prescritivo promovido, desde sempre, pelo sadismo irracional de seus criadores. Sim, senhoras e senhores, o método Kanban com seus cerca de 7% de market share global, se propôs, por intermédio de sua combativa e engajada comunidade, estender a mão aos praticantes do framework ágil mais utilizado no mundo.

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Os cinco estágios do Time de Desenvolvimento

Olá Pessoas,

Antes de mais nada gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos e produtos, a agilidade e demais assuntos neste nosso Brasil varonil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

Com a quarentena imposta a fórceps pelo tal COVID-19 este autor que ora vos escreve não teve mais como inventar desculpas esfarrapadas para não atualizar este blog, que por incrível que pareça, tem recebido inscritos em sua newsletter com uma frequência bastante inusitada e que, vergonhosamente, anda mais parado que água de poço. (falando nisso ilustres visitantes deste blog, assistiram o filme O Poço? Recomendo!)

[Sem mais delongas] Toda organização que esteja de fato engajada e, mais do que isso, tenha compreendido a proposta central da agilidade (é triste constatar, mas a maioria ainda não captou a mensagem), deveria concentrar grande parte de seus esforços e investimentos, na capacitação do capital humano inserido no Time de Desenvolvimento, provendo-lhes os meios e as ferramentas necessárias e não obstante ensinando-lhes as técnicas e as práticas que proporcionem a efetiva construção de software com alto valor de negócio, sem desrespeitar os dois mandamentos principais da “Agileland”sustentabilidade e qualidade.

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Os cinco estágios do Product Owner

Olá Pessoas,

Antes de mais nada gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos e produtos, a agilidade e demais assuntos no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

Nestas minhas andanças pelo mundo ágil, atuando em diferentes organizações como Scrum Master e Agile Coach, tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis que exerciam o papel do Product Owner. Uns com profundo domínio de negócio ocasionado pelo tempo que mexiam com aquele business… outros que agregavam, além do conhecimento de negócio, um excelente background técnico capaz de auxiliar o Time de Desenvolvimento no entendimento das necessidades, facilitando, inclusive, nas priorizações por valor de negócio/complexidade de implementação… e outros ainda que, dada a capacidade analítica e a capacidade de formular perguntas oportunas, transitavam, do conhecimento básico ao avançado sobre um determinado produto, com maestria invejável… tornando-se, num curto espaço de tempo, imprescindíveis para o ciclo de vida produto, para a saúde do Time Scrum e para a organização.

Contudo, caros visitantes deste blog, pouquíssimos foram os POs em que tive a oportunidade de trabalhar que receberam da turma dos que “pagam a conta” o empoderamento necessário para que atuassem, na medida certa, como sponsor da bagaça (o dono da porra toda)… aquele sujeito que, não sendo necessariamente o dono da bufunfa, tem a senha do cofre.

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Professional Agile Leadership (PAL I), a nova certificação da Scrum.org

Olá Pessoas,

Antes de mais nada gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos e produtos, a agilidade e demais assuntos no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

Recentemente a Scrum.org lançou mais uma certificação relacionada ao framework Scrum (e a agilidade) denominada Professional Agile Leadership I (PAL I). Esta certificação (e o treinamento relacionado) tem como objetivo principal testar o conhecimento do C-level e da gestão sênior acerca dos valores e princípios ágeis, bem como das regras contidas no framework Scrum.

Resumidamente… a urgência em disponibilizar treinamentos (e certificações) direcionadas a este público (C-level, líderes e etc) se deu 1) pelas barreiras enfrentadas pelos intrépidos change agents que, ao levarem responsavelmente a mensagem estarrecedora de que no tal do ágil nem tudo são flores sofriam (e ainda sofrem) despudorada pressão para que, independente de qualquer coisa, façam chover e 2) para facilitar o entendimento do board acerca dos benefícios da abordagem ágil, sensibilizando, todavia, que, para que estes benefícios sejam colhidos, se faz necessária uma profunda mudança cultural. Em se tratando de ágil, a raposa precisa (obrigatoriamente) perder o pêlo e perder a mania.

Neste sentido os “agile thinkers” residentes na América (do Norte) — sempre se antecipando aos lucrativos movimentos de mercado — e inspirados pelo clima favorável nos ares de Pindorama, rapidamente formataram um treinamento (e uma certificação) com foco nas lideranças das organizações a fim de consolidar a tal transformação ágil-organizacional. Afinal, estando os membros do board engajados as chances de sucesso do processo de transformação aumentam consideravelmente. (quem minimamente já se meteu com esse troço sabe muito bem que o top-goela-down conta… e muito)

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Um bate papo sobre, Scrum, Produtos, Projetos e… Agile Project Manager

Olá Pessoas,

Antes de mais nada eu gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

No mês passado, participei de um workshop (muito interessante diga-se) voltado para concepção enxuta de produtos, imersos em ambientes adaptativos. Foi uma experiência bastante agregadora pois, além da experiência trocada entre os participantes e das técnicas que aprendi e revisitei no WS, pude rever alguns amigos do mundo ágil e fortalecer o networking.

Foram 8 horas bastante produtivas onde, entre uma pausa e outra para o café, evoluímos uma hipótese a qual se expandiu da concepção da hipótese (MVP, visão, objetivos e etc) até um canvas que definiu o escopo do produto a ser desenvolvido. E numa dessas “pausas pro café”, aconteceu um episódio bastante enriquecedor.

Em meio a um bate papo descontraído e alguns convites para conexão no LinkedIn, fui, cordialmente “advertido”, por um colega que lá estava, acerca da utilização do termo Agile Project Manager verificada por ele, em uma de minhas experiências. Na visão respeitosa deste colega, a denominação Agile Project Manager não é coerente aos métodos ágeis, uma vez que tais métodos tem como foco principal a construção de produtos complexos e não o gerenciamento de projetos, não fazendo sentido, portanto, um gerente de projetos ser ágil.

Como discordei (e discordo) peremptoriamente desta visão e, porque não dizer, desta divisão brusca e nonsense entre produtos e projetos… e, como este colega e eu, apresentamos, modéstia a parte, argumentos bem fundamentados no debate que contou, inclusive, com a “audiência” ativa de alguns participantes que se entusiamaram pelo tema; resolvi estruturar minha visão sobre este assunto neste singelo post. 😀

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Por que você deveria optar pela Scrum.org?

Olá Pessoas,

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Recentemente a AdaptIdeas Coaching & Training — empresa a qual faço parte — se tornou a primeira empresa brasileira parter da Scrum.org (Professional Training Network – Member). Com isso nos credenciamos para oferecer, além dos treinamentos in company, os treinamentos oficiais da Scrum.org e, por consequência, apresentar ao mercado mais uma alternativa aos treinamentos existentes.

O que motivou nos tornarmos Partner da Scrum.org?

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Spoiler da Professional Scrum Developer (PSD I) da Scrum.org

Olá Pessoas,

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Soa um tanto estranho falarmos em spoiler da PSD, uma vez que esta certificação já existe há mais de 5 anos. Ocorre que quando decidi conhecer um pouco mais sobre a PSD, avaliar quais eram suas exigências, seus pré-requisitos e o seu público alvo… dada a escassez de materiais e artigos publicados sobre o assunto na comunidade, e ainda a irrelevante quantidade de certificados emitidos no mundo (±4500), me dei conta de que qualquer coisa que eu escrevesse sobre ela, trataria-se de um spoiler. 😯

email_quantidade_certificados_psd_scrumorg

Resposta do Support Team da Scrum.org sobre a quantidade de PSDs em 03/04/2017.

Neste sentido, repare no cenário a seguir:

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Práticas Ágeis para bons Product Owners

Olá Pessoas,

Antes de mais nada eu gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

Quinta-feira passada (30/03) tive a gratificante oportunidade de conversar com o pessoal da Projectlab e os assinantes do Cubo do Conhecimento, por intermédio de um evento online conhecido como Webinaula. Foram duas horas muito produtivas, passamos por vários conceitos, amplamente utilizados pelo mercado, relacionados ao papel de Product Owner e a gestão de produtos com Scrum. Com isso, tive a oportunidade de ampliar meu networking, dado que muitas pessoas me adicionaram nas redes sociais… revisitar vários conceitos e ainda pude divulgar um pouco do meu trabalho.

Para um entusiasta do Scrum, como eu, é sempre bom falar sobre ele e sobre como podemos melhorar o seu uso, agregando assim cada vez mais valor para as empresas que decidem adotá-lo e melhorando, inclusive, o dia a dia de seus praticantes.

Aos interessados, deixarei o link do slideshare com a apresentação.

Espero que gostem. Em caso de dúvidas, não hesitem em me escrever. 🙂

Saudações. Ψ

Os Top Five mimimis que li e ouvi nas rodas agilistas em 2016…

Olá Pessoas,

Antes de mais nada eu gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

CONSIDERANDO que atualmente trabalho (na prática) com ao menos um método ágil.

CONSIDERANDO que já passei por pelo menos 3 empresas (de startup à grande porte) atuando como Scrum Master, Agile Coach ou Agile Project Manager (tendo sido, inclusive, registrado em carteira como Scrum Master). 😉

CONSIDERANDO que trabalho há 1 ano e meio em uma consultoria especializada em métodos ágeis (consultoria e treinamento).

CONSIDERANDO que recebo feedbacks constantes de profissionais, com larga experiência em métodos ágeis, que acompanham de perto o meu trabalho.

CONSIDERANDO que participo de pelos menos 5 grupos de debates e discussões sobre métodos ágeis, que reúnem vários agilistas dos mais variados níveis de conhecimento e expertise.

CONSIDERANDO AINDA que, embora tenha muito a aprender, acredito que hoje, meus conhecimentos são de nível intermediário, estando um pouco mais próximo dos avançados do que dos iniciantes.

POSTULAREI o direito institucional — garantido pelos 12 princípios e pelos 4 valores declarados no Manifesto Ágil — de elencar os TOP Five mimimis das rodas agilistas, que li e ouvi durante o ano de 2016. 😎

Nota: qualquer discordância com o conteúdo deste post, será taxativamente considerado um mimimi. 😇

Vamos nessa!?

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Manifesto Ágil 2.0, será?

Olá pessoas,

Antes de mais nada eu gostaria de agradecer o WordPress, por ceder este espaço para que a gente possa, em alto nível, discutir a gestão de projetos (e demais assuntos) no Brasil… (protocolos e blá blá blás cumpridos, vamos ao que interessa)

Na era da “modinha do momento 2 ou 3.0”, o Manifesto Ágil não poderia ficar de fora… no exato momento em que eu começava a me achar por, após exaustivas reflexões, ter entendido que Indivíduos e Interações deve prevalecer ante a Processos e Ferramentas e que Software Funcionando é melhor que documentação dizendo como ele deveria funcionar… me deparo, nos meus estudos e pesquisas, com uma espécie de Modernização do Ágil. Pois é meu caro… lá se foi o meu pedido de aumento de salário por água abaixo, já que precisarei estudar mais um pouco para consegui-lo.

Mas o que é essa tal modernização do ágil?

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